Hospital Municipal de Bertioga promove ação informativa sobre doação de órgãos

23 de setembro de 2020

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Setembro Verde lembra a importância da doação de órgãos

Na quinta feira (24), o Hospital Municipal de Bertioga, administrado pelo INTS, produzirá uma campanha informativa para ressaltar a importância da doação de órgãos. A ação ocorre em meio ao Setembro Verde, mês dedicado a conscientização sobre doar órgãos.

De acordo com Ana Patrícia Palma, Diretora da unidade, uma equipe composta por psicólogas, assistentes sociais e educação permanente fará uma atividade informativa com os colaboradores técnicos e administrativos da unidade. “Além dessa dinâmica, os pacientes que estiverem no aguardo do atendimento também serão orientados através dos salões informativos, com distribuição de folders educativos”, explica. 

A campanha nacional Setembro Verde ocorre em setembro, pois é nesse mês que acontece o Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, celebrado em 27 de setembro. A doação de órgãos é imprescindível para salvar vidas, principalmente para aqueles que estão à espera de um transplante.

De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), o número de doadores de órgãos caiu 6,5% no Brasil no primeiro semestre de 2020, por conta da pandemia do coronavirus.  Neste semestre, comparado ao primeiro de 2019, houve diminuição no número de transplantes de fígado (6,9%), rim (18,4%), coração (27,1%), pâncreas (29,1%) e, de forma mais acentuada, córneas (44,3%). Também houve queda nos transplantes com doador vivo, tanto de rim (58,5%), quanto de fígado (23,6%). A redução é associada à tentativa de evitar contaminação pela Covid-19 durante a internação para o procedimento.

Segundo o Ministério da Saúde, existem dois tipos de doador, o primeiro é o doador vivo, que pode ser qualquer pessoa que concorde com a doação, contanto que este procedimento seja seguro. Um doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão.

A maior parte dos transplantes é feita com doadores falecidos, em pacientes que tiveram morte encefálica, geralmente vítimas de catástrofes cerebrais, como traumatismo craniano ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). A morte tem que ser verificada pela equipe médica e comprovada clinicamente a partir de exames laboratoriais.