Colaboradora do INTS faz relato após 8 meses de isolamento social

13 de novembro de 2020

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A Supervisora de Serviço Social  atua na região de Santo Amaro e Cidade Ademar e, por causa da pandemia, precisou trabalhar em casa

“Não podemos abaixar a cabeça”, afirma a assistente social e colaboradora do Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde – INTS, Munira Aiex, sobre a condição do idoso na pandemia. Aos 67 anos, a moradora de São Paulo se viu “obrigada” a abandonar a rotina agitada de reuniões, encontros com família e amigos, para uma situação completamente diferente em virtude da pandemia da Covid-19. Trabalho, agora só em casa. Família, somente por vídeo chamada. Amigos, apenas por ligação. Atualmente, ela só tem a companhia do esposo e da cadela “Estrela”.  “Eu costumava ir muito ao cinema, teatro, vida noturna mesmo. Restaurantes, visita na casa de amigos”, comentou a assistente social.

Além disso, Munira aponta para a importância de se manter ativa e que a falta de atividades pode provocar problemas relacionados à saúde mental, a exemplo da depressão. “Eu, pelo menos, estou trabalhando, mas quantos idosos que já estão aposentados e impedidos do convívio familiar, deprimem e contraem um medo muito grande da doença”, questiona. A profissional também destaca que procurou ser resiliente e passou a apreciar outras questões da vida. “Passei a valorizar mais a minha casa, a convivência familiar e conversar ao telefone para justamente prevenir que algo acontecesse com a saúde mental”, ressalta.

Por fim, Munira acredita que o cenário de isolamento social a fez refletir sobre o que de fato é importante na vida, além de visualizar a necessidade de ter um propósito para continuar vivendo. “Valorize-se, continue tendo sonhos, planos e esperança, só assim conseguimos continuar vivendo. Não podemos abaixar a cabeça. Se fizermos isso, estaremos desistindo da vida”, conclui.

Casos

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, os idosos representam o grupo de maior risco da infecção. Pessoas que têm entre 70 e 79 anos, e que estão contaminadas com coronavírus, o risco da doença evoluir para um óbito é de 8%, enquanto essa taxa sobe para 14,8% para as pessoas que têm entre 80 e 89 anos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 28 milhões de idosos vivem no Brasil.

 

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