Gesto simples, mas que define a reciprocidade com o colaborador na linha de frente da área da saúde: resulta em ânimo e bons resultados durante o serviço
Profissionais que trabalham no Hospital Estadual de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz (Hugo) tiveram uma surpresa ao pegar a vestimenta unissex, para iniciar o plantão, nesta terça-feira (19/1). As mensagens em papéis coloridos davam o ar de gratidão, companheirismo e reciprocidade. Janeiro foi escolhido para a ação ser colocada em prática por conta do mês ser dedicado à atenção à saúde mental.
“Nossa Comissão de Humanização desenvolveu ações que buscam estrategicamente revelar que o Hugo é feito por pessoas que cuidam de vidas, do amor de outras pessoas. Nós, que trabalhamos aqui, também somos seres humanos, que também precisam de um afago, de ser ouvidos e, dessa forma, um gesto como esse aproxima ainda mais um colaborador do outro e o profissional do paciente”, conta Ariana Leonel, presidente da Comissão de Humanização do Hugo.
As frases são voltadas à valorização pessoal, como “está procurando pela pessoa que vai mudar sua vida? Olhe-se no espelho!”, ou “reconstrua-se quantas vezes for necessário, mas nunca deixe de ser você”, ou “acreditar em nós mesmos é a maior prova de amor que podemos oferecer ao mundo” e também “se ame, se perdoe, você é o bem mais precioso”.
As mensagens chegaram aos colaboradores logo que abriram os saquinhos com as roupas higienizadas. “Hoje, começar a trabalhar foi diferente de todos os outros dias. A mensagem que recebi já me deu ânimo, mudou a rotina, a seriedade foi quebrada com um sorriso e, claro, com a gratidão por quem teve a iniciativa e por quem se propôs a fazer”, diz a técnica de enfermagem Rosirene Pereira Silva.
Esta ação acontece em meio a outras desenvolvidas pela Comissão de Humanização do Hugo, que tem desenvolvido trabalhos para quebrar o ambiente frio hospitalar. A intenção é tornar a estadia do paciente o mais agradável possível. A empatia é um dos pilares dessas ações tanto com colaboradores, quanto com pacientes, acompanhantes ou familiares que, por conta da pandemia causada pelo coronavírus, não podem fazer visitas.