Adolescente com tromboembolismo pulmonar faz caminhada ao ar livre no Hugo

15 de setembro de 2021

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Maicon Douglas Araújo dos Santos, de 15 anos, está internado no Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo) desde a terça-feira da semana passada, dia 7 de setembro. Na manhã de hoje, 14, o paciente pôde deixar o quarto de enfermaria no qual está internado e fez uma caminhada ao ar livre na parte externa do Hugo. Acompanhado da mãe, Tâmara Rosa Araújo, Maicon, que veio de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, foi acompanhado pela equipe multiprofissional da unidade de saúde.

O tratamento de Maicon obrigou o adolescente a voltar ao hospital. No dia 31 de agosto, ele recebeu alta médica e voltou para casa, em Luziânia. Deixou o Hugo depois de 11 dias de internação. O paciente chegou ao hospital em 20 de agosto com quadro de politraumatismo após um acidente de trânsito. Avaliado pela equipe médica do Hugo, precisou ser submetido a uma esplenectomia, que é a cirurgia de retirada do baço, no dia seguinte.

Além da retirada do órgão que fica na região superior esquerda do abdômen, Maicon precisou passar por uma drenagem torácica em 21 de agosto. Com dores e falta de ar, dois dias depois o paciente foi internado em uma das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do Hugo. O adolescente passou quatro dias na UTI e, ao receber alta da terapia intensiva, começou tratamento medicamentoso no dia 27 de agosto. Quatro dias depois, em 31 de agosto, pôde voltar para Luziânia.

Mas precisou retornar ao Hugo ao apresentar quadro de febre e falta de ar. Desde então, está internado em um quarto de enfermaria na unidade de saúde. Para amenizar a rotina de passar os dias em um leito de hospital, a equipe multiprofissional levou o paciente na manhã de hoje para caminhar ao ar livre na área externa do Hospital Estadual de Urgências de Goiás.

De acordo com a coordenadora da equipe multiprofissional do Hugo, Andressa Arruda, momentos como esse, fora do ambiente de internação, são importantes no tratamento e recuperação do paciente. “Buscamos medidas que humanizem o máximo possível a condição da pessoa internada no Hugo”, explica Andressa.