O Treinamento Macro do último mês de junho para os colaboradores de enfermagem do Hospital Espanhol foi prático e de Hipodermóclise. E neste mês de agosto, o NEPS (Núcleo de Educação Permanente em Saúde) do HE promoveu mais duas turmas do treinamento para alcançar um maior número de colaboradores, incluindo os recém-chegados.
Em junho, foram oito turmas com uma média de 35 participantes em cada uma. Todas treinadas pela enfermeira de cuidados paliativos do HE, Paloma Passos. Em agosto, mais duas turmas foram formadas, nos dias 16 e 18. Desta forma cerca de 78% dos 449 profissionais de enfermagem do HE passaram pelo treinamento. Um treinamento que rendeu boas turmas.
E o que é Hipodermóclise?
É a administração lenta de soluções no espaço subcutâneo, sendo o fluido transferido para a circulação sanguínea. É muito utilizada para pacientes em fase terminal de vida que já apresenta dificuldades de puncionamento de veias e de deglutição para ingestão de medicamentos via oral.
“A gente tem precisado cuidar de muitas pessoas neste momento de vida, aqui no Hospital Espanhol. Onde a fragilidade capilar existe, onde o sofrimento existe e não tem mais como puncionar o acesso central ou periférico. Então tratamos adequadamente a dor, falta de ar, náusea, administração de antibióticos e outras condições também, para minimizar o sofrimento destas pessoas” – explicou a enfermeira paliativista Paloma Passos.
Por isso, a utilização do recurso do acesso de hipodermóclise é tão importante para paciente em fase terminal. Além de ser um procedimento simples e de manutenção fácil por parte da equipe. “Quando estamos em fim de vida, não queremos nada que nos gere mais sofrimento ainda” – enfatiza Paloma Passos.
Minimizar o sofrimento de pacientes terminais é o que fazem os profissionais de saúde da área de cuidados paliativos: cuidam do corpo, buscam compreender e acolher as emoções, na tentativa de uma partida menos sofrida, visando o descanso em paz. Que assim seja!
A pandemia tem sido uma escola de vida para a população mundial. E para os profissionais de saúde, esta escola é mais intensa e essencial para a sobrevivência dos infectados e adoecidos de Covid. A equipe do Hospital Espanhol não mede esforços para aperfeiçoar os processos de tratamento dos seus pacientes internados, ao longo dos seus dois anos e quatro meses de funcionamento como o maior Centro de Tratamento para a Covid na Bahia.