A Maternidade Lourdes Nogueira (MMLN), administrada pelo Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), tem pouco tempo de serviços prestados, mas já tem muitas realizações. É um dos mais importantes equipamentos de saúde de Aracaju e de todo o estado de Sergipe. Já realizou mais de 1.900 partos, além de milhares de procedimentos entre consultas, exames e procedimentos ambulatoriais. A unidade é uma referência por prestar atendimento de qualidade e incentivo ao parto normal e humanizado das gestantes bebês.
O complexo materno-infantil, o primeiro da rede municipal, também possui um setor de pré-parto, parto e pós-parto (PPP), para auxiliar a gestante em todas as fases.
A diretora-geral da MMLN, Rita de Cássia Leal, explica que, independente da via de parto, a humanização da assistência é garantida para a mãe e toda a família. “O parto humanizado, prioritariamente, seria o parto normal, com as boas práticas de atenção e esperar que seja um evento natural. Mas isso não significa dizer que o parto cesariano não pode ser humanizado. O que vai determinar é a condição clínica do binômio, mãe e bebê. Porque, às vezes, a gente tende a vincular a humanização apenas ao parto normal, e não é. Forçar um parto normal, sem a mãe ter condição, trazendo um risco para o bebê, traz a desumanização, e essa não é a forma que trabalhamos”, frisa Rita.
De acordo com a coordenadora de enfermagem do centro de parto normal, Emanuelle Moura, a maternidade Lourdes Nogueira possui uma estrutura física que permite essa humanização e assistência. “Aqui, a mulher consegue vivenciar esse trabalho de parto da melhor forma possível, respeitando a sua individualidade, o seu protagonismo, tendo na sua estrutura equipamentos que favoreçam métodos não farmacológicos de alívio da dor. A gente tem banheira com água quente, que faz o banho de imersão, que alivia a dor do trabalho de parto. Temos uma equipe multiprofissional com fisioterapeuta, que vê a movimentação da mulher e ajuda realmente nesse trabalho de parto. Então, é toda uma estrutura física e de equipe também preparada para dar a melhor assistência”.
Além disso, a enfermeira fala sobre a importância da participação do acompanhante nesse momento tão marcante na vida de uma mãe. “A participação do acompanhante no trabalho de parto fortalece a família, o parto humanizado possui muitos aspectos importantes que fazem com que a literatura incentive realmente o parto normal. Toda a nossa assistência é baseada em evidências científicas, que são seguras para a assistência. Eu sempre falo que começa com os profissionais acreditando nisso, estando bem-informados e atualizados do que a gente tem de atual em relação à assistência ao parto normal “, diz.
Jussimara Santos Silva, que deu à luz a sua filha Yster dos Santos no dia 17 de outubro, afirma ter recebido um atendimento diferenciado. “Assim que cheguei na maternidade, eu tive um excelente e maravilhoso atendimento. Não é a primeira vez que estou tendo bebê, mas é a primeira vez que recebo tanta atenção. Eu cheguei com poucas contrações, só algumas cólicas mesmo, mas logo fui encaminhada para sala de observação, fiz exame de toque para saber com quantos centímetros de dilatação eu estava, tive acompanhamento de uma fisioterapeuta. Cheguei na maternidade na segunda-feira e tive minha neném às 08h28 do dia seguinte, terça-feira”, relatou.