Uma imagem vale mais do que mil palavras: uma mão perfurada por agulha e o sangue escorrendo para todos os lados. Foi, assim, chamando a atenção para a importância do uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e mostrando as consequências trazidas pela não utilização deles que o Hospital Metropolitano, administrado pelo Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), promoveu nesta terça-feira, 17, uma exposição de EPIs. A iniciativa, promovida pelo setor de Recursos Humanos, através do serviço de Saúde e Segurança Ocupacional (SSO), faz parte da programação do Abril Verde na unidade.
Na exposição, montada em um dos halls do hospital, tinha de tudo: luvas, máscaras, óculos, protetor facial, botas, cinto de segurança, respirador com filtro químico, protetor auditivo, avental, calças e coletes térmicos, gorro e muito mais. “É necessário conhecer os riscos ambientais, causados por agentes físicos, químicos ou biológicos, aos quais cada colaborador está sujeito para, a partir daí, definir o tipo de EPI que deverá ser usado. Estes equipamentos de proteção individual podem salvar vidas e são muito importantes para a segurança do trabalho de cada um”, explicou a técnica em Segurança do Trabalho do HM, Marinêz Ramos, enquanto apresentava os equipamentos.
Uma das primeiras a visitar a exposição, a fisioterapeuta Darlândia Gomes dos Santos aprovou a ideia do hospital de ter um ‘Dia D’ para conscientizar os colaboradores sobre o uso dos EPIs. “Utilizar o EPI no trabalho é preservar a vida e a saúde. Acidentes criam traumas e precisam ser evitados”, ressaltou.
Prevenção faz a diferença
Utilizando, inclusive, os EPIs recomendados para a função que exerce, como luvas e botas, a auxiliar de serviços gerais Rosana Alvares aproveitou a exposição para conhecer os equipamentos utilizados por profissionais de outras áreas do hospital, como assistencial e manutenção. “Mais que uma exposição, as meninas [da SSO] deram uma aula sobre segurança de trabalho. Esses equipamentos aí são a prova do quanto a prevenção faz, realmente, toda a diferença”, percebeu.
Já o técnico de manutenção Lázaro Jorge Ferreira Junior chegou reconhecendo os equipamentos que utiliza para a sua proteção. “Meu capacete, minha máscara e meus óculos”, apontou.
Além da exposição, a equipe do SSO aproveitou também para simular, através de imagens quase reais, os riscos que podem ser ocasionados pela não utilização destes equipamentos, em casos como a mão perfurada pela seringa, o derramamento de líquido corrosivo, o olho atingido por um objeto e o corte na cabeça causado por uma serra. “O EPI funciona tanto para evitar a ocorrência como para minimizar os impactos dela”, explicou a enfermeira do Trabalho do Hospital Metropolitano, Adriana Garcia.
