Iniciativa atende à Lei Lucas e capacita 200 educadores de quatro turmas para lidar com emergências nas escolas
Nos dias 16 e 17 de julho, o SAMU de Mogi das Cruzes, São Paulo, administrado pelo INTS, realizou um treinamento de primeiros socorros em duas escolas do município de Salesópolis. A ação, que envolveu quatro turmas e totalizou 200 professores, visa atender à Lei Lucas, uma legislação federal que exige a capacitação de educadores em noções básicas de primeiros socorros.
Esse treinamento é fundamental para preparar os professores para situações de emergência, equipando-os com o conhecimento necessário para prestar os primeiros socorros. “É uma ação extremamente importante, pois medidas simples podem salvar vidas” relatou a enfermeira Ana Heloísa de Moraes.
Durante o curso, foram abordadas diversas situações de emergência, incluindo a correta Sabordagem em casos de crises convulsivas: “Ainda existem muitos mitos em torno do que se fazer em um episódio de crise Sconvulsiva, sendo a principal ação, a lateralização da vítima para garantir sua segurança até a chegada de ajuda profissional” completou enfermeira da Samu Mogi, Ana Heloísa Moraes.
Outras técnicas essenciais foram ensinadas, como a manobra de Heimlich para casos de engasgo, e a ressuscitação cardiopulmonar (RCP), aumentando assim as chances de sobrevivência e desfecho positivo em situações críticas.
A implementação da Lei Lucas e os devidos treinamentos são passos importantes para criar um ambiente escolar mais seguro, garantindo que os professores estejam aptos a prestar os primeiros socorros de forma correta e eficaz.
SOBRE A LEI LUCAS
Sancionada em 2018, ela tem como objetivo proteger as crianças do ensino infantil e básico de acidentes em ambientes escolares. Ela torna obrigatória a capacitação em primeiros socorros para professores e funcionários de escolas públicas e privadas.
Essa lei foi desenvolvida baseada na história de Lucas Begalli, que com apenas 10 anos, perdeu a vida em uma excursão escolar devido a uma asfixia mecânica, causada por um pedaço de salsicha. O caso mostrou que agir de forma rápida e correta nos primeiros minutos de um engasgo são cruciais para a sobrevivência da criança; e que todos os educadores devem estar devidamente preparados parar lidar com situações como essa.