O Hospital Espanhol também cuida de quem cuida

O Hospital Espanhol também cuida de quem cuida

A auricoloterapia é um dos recursos praticados no Hospital Espanhol, para ajudar na qualidade de vida dos seus profissionais de saúde que há quase três anos cuidam de pacientes com Covid.

Cuidar de quem cuida é filosofia e prática ativa nas Unidades de Saúde geridas pelo INTS – Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde, Organização Social responsável pela gestão do HE, desde abril de 2020, quando começava a maior pandemia que o mundo já enfrentou.

Musicoterapia, massagem corporal, palestras motivacionais, rodas de conversas, atendimentos psicológicos, ginástica laboral, orações e orientações de autocuidado são algumas das ações realizadas no HE para os colaboradores, no intuito de melhorar o estresse físico e mental dos plantões em um hospital com atendimento exclusivo para a Covid.

Dentre estas ações, a auricoloterapia também faz parte do cardápio terapêutico. Inicialmente, foi feita por profissionais especialistas na terapia que foram convidados para atender os colaboradores. Posteriormente, uma enfermeira da casa, Patrícia Fontes, acupunturista MTC (Medicina Tradicional Chinesa), referência em auricolomedicina, se dispôs, com empatia, experiência especializada e boa vontade, a cuidar dos seus colegas, fazendo-lhes estímulos em pontos específicos do pavilhão auricular, a orelha. “Para mim, foi muito gratificante poder realizar atendimento para os colaboradores colegas, em situação de ansiedade e estresse, tendo em vista o período de quase três anos de pandemia, atuando em um hospital de referência Covid” – externou Patrícia Fontes.

E você, sabe o que é auricoloterapia?

Auricoloterapia é uma especialidade milenar da Medicina Tradicional Chinesa. Um método terapêutico da acupuntura, analgésico e homeostático (que busca o equilíbrio do organismo), por meio de estímulos na região das orelhas. Além de tratar de problemas físicos, visa também harmonizar e reestabelecer o fluxo de energia.

Patrícia Fontes nos explicou que é uma técnica segura, não invasiva e tem como benefícios, resultados rápidos em situações de dor, hipertensão, enxaqueca, crises de ansiedade e pânico. Atua em tratamentos psicoemocional e pode ser utilizada em crianças e gestantes. É uma técnica reconhecida pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e utilizada pelo Ministério da Saúde para alguns atendimentos SUS.

Os colaboradores do HE que experimentaram os cuidados da colega Patrícia Fontes, permitindo-se a alguns momentos de relaxamento, ficaram satisfeitos com os resultados. O enfermeiro Adson Montes que atua no HE desde a sua reabertura como um Centro de Tratamento Covid e desempenha função de liderança, comentou que após a auricoloterapia a qualidade do seu sono melhorou, fazendo-lhe até voltar a lembrar dos sonhos. Não somente profissionais da assistência foram beneficiados com a terapia, mas também equipes do administrativo e da higienização.

É cuidando de quem cuida que o ciclo da saúde se fortalece, melhorando a assistência prestada ao paciente e todos se beneficiam e agradecem. Valeu Pat Fontes! Valeu INTS!

O Janeiro Branco não passou em branco no Hospital Espanhol

O Janeiro Branco não passou em branco no Hospital Espanhol

“Os pilares da saúde mental em equilíbrio” foi o tema da palestra proferida pela psicóloga Christianne Gomes, no penúltimo dia do Janeiro Branco, para os profissionais do HE.

“Vocês sabem por que Janeiro Branco?” Esta foi a primeira pergunta da palestrante para uma plateia atenta e questionadora com cerca de 50 profissionais de saúde que, na maioria das vezes, dedica o seu tempo para cuidar do outro, em jornadas duplas ou até triplas de trabalho. Nesta área, infelizmente, é comum o profissional ter mais de um vínculo empregatício e emendar plantões. Nesta realidade, que há cansaço físico, é fato e claro. E o cansaço emocional, como fica? Como fica a saúde mental?

Para falar sobre isso, trocar ideias, sentimentos e experiências, o grupo passou parte da tarde do dia 30 de janeiro, sob a condução da psicóloga Chris Gomes. “Chris”, numa forma carinhosa e mais íntima, porque ela também já foi colaboradora do Hospital Espanhol, na pandemia, e conhece bem o estresse emocional de se atuar numa Unidade exclusiva para atendimento de pacientes com Covid.

Mas vamos voltar à primeira pergunta da palestra e à explicação dada pela psicóloga: “A origem do nome janeiro vem de Jano, Janus – em latim, Deus romano, mediador entre tempos diferentes, protetor dos inícios e dos fins. No primeiro mês do ano, costumamos, simbolicamente, traçar metas, começos ou recomeços. Sendo o começo de uma nova etapa, temos uma folha em branco, limpa para escrever mais um capítulo da nossa história”.

O Janeiro Branco entrou na paleta colorida anual do Calendário da Saúde, em 2014. Foi criado por um grupo de psicólogos mineiros, dentre eles Leonardo Abrahão que percebeu a necessidade de se alertar a população sobre os cuidados com a saúde mental. E a Campanha Branca foi logo reconhecida pela OMS que considera o corpo, o espírito e a mente como os pilares básicos para o equilíbrio da saúde mental.

Doença Mental é individual com consequência coletiva

As doenças de caráter mental, como a depressão, a ansiedade, a Síndrome do Pânico, tantas vezes não são percebidas ou assumidas. Por falta de conhecimento e informação, por medo da incompreensão, por vergonha dos julgamentos. A falta de diagnóstico e acompanhamentos médicos, terapêuticos, psicológicos, podem fazer o problema crescer como uma bola de neve, causando graves consequências pessoais, familiares, profissionais e sociais para o indivíduo acometido e pessoas dos seus ciclos.

A psicóloga Christianne Gomes lembra que saúde não significa ausência de doença. Há falta de saúde, em condições não perceptíveis de forma clara. “E o profissional de saúde, que lida diretamente com doenças, precisa estar bem, para poder cuidar bem. Do contrário, ele não vai prestar uma assistência de qualidade. Fazemos esta associação, ao que acontece numa viagem de avião, onde há a orientação para que, em caso de despressurização, pane ou emergência, primeiro devemos colocar a nossa própria máscara, para depois ajudar o outro. Assim deve ser o nosso cuidado pessoal.”

Aline Luquini, Coordenadora de Nutrição do HE, atenta à palestra, sentada na primeira fila, reforçou esta colocação, quando afirmou que: “Só vamos conseguir auxiliar o próximo se, primeiramente, voltarmos o olhar para o nosso interior e para nossa saúde, sobretudo a mental”.

O tema do Janeiro Branco 2023 é o Equilíbrio. “Tendo em vista que o ser humano é um ser integral, uma saúde mental equilibrada ancora-se nos pilares físico, mental e espiritual que devem atuar em harmonia na nossa vida” – explica Chris Gomes.

Quem cuida da mente, cuida da alma

A Coordenadora das Enfermarias do HE, Rebeca Cunha, com o apoio da colega e também enfermeira Kelly Menezes, distribuiu para suas equipes um mini kit com balinha e um card contendo “10 dicas para cuidar da sua saúde mental”, enfatizando que quem cuida da mente, cuida da alma. “Nada mais assertivo que, enquanto instituição, voltemos o nosso olhar, o nosso cuidar para os NOSSOS. Acender o pisca-alerta interno de cada um de nós para o entendimento que o amanhã só será possível com o equilíbrio entre corpo, mente e espírito. Como foi muito bem explanado e elucidado pela palestrante de hoje, Christianne Gomes” – ressaltou Rebeca.

A palestra foi organizada pelo NEPS – Núcleo de Educação Permanente em Saúde do Hospital Espanhol e o convite à palestrante feito pela então Gerente Operacional do HE, enfermeira Claudiana Pereira. Patrícia Fontes, enfermeira do NEPS, considerou a palestra importante, independente de ser Janeiro Branco. Para que a equipe pudesse escutar a necessidade de cuidar da saúde mental, entender que a instituição presta atenção aos colaboradores que estão há três anos enfrentando as nuances da pandemia e passando no contexto atual pós-pandêmico com sequelas em todos os níveis. Além de alertar sobre a existência da síndrome de depressão pós-covid. “Lidamos com a irregularidade da saúde mental, com transtornos diários e rotineiros que podem nos levar a um desequilíbrio psíquico e emocional” – alertou Patrícia Fontes.

“Cuidar e estar atento à nossa saúde mental deve ser feito o ano todo e não somente no Janeiro Branco”, pediu Christianne Gomes. Para ela, este cuidado com quem cuida é o cuidar da matéria-prima da assistência na saúde, que é o profissional. Isto é motivador. E profissional motivado agrega resultado.

O Janeiro Branco dá as boas-vindas ao Fevereiro Roxo, mês da conscientização do lúpus, do Mal de Alzheimer e da fibromialgia. Doenças diretamente relacionadas à Saúde Mental. E qual doença não é?… Fica a dica: “mens sana, corpore sano”, do latim. Mente sã, corpo são, para todos nós!

Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, presta homenagem ao Hospital Espanhol

Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, presta homenagem ao Hospital Espanhol

Na tarde chuvosa da última sexta-feira (18), na Sala de Acolhimento ao Familiar do Paciente, no Hospital Espanhol, choveu emoção e gratidão dos seus Colaboradores. O motivo foi a homenagem que receberam do Ministério das Relações Exteriores – Itamaraty, pela atuação contínua, no atendimento às pessoas contaminadas pela Covid, desde abril de 2020. Nestes dois anos e sete meses de trabalho, quase 5 mil vidas já foram salvas da doença, pelos profissionais de saúde do HE.

A cerimônia foi promovida pelo representante do Itamaraty, o Diplomata e Conselheiro Celso de Arruda França, e organizada pelo Hospital Espanhol. Na oportunidade, o Diplomata fez a entrega de um desenho feito por duas crianças brasileiras que residem em Xangai, na China, para heróis brasileiros da saúde, motivando-os e os agradecendo por enfrentarem a pandemia. Sayiuri, de 12 anos, e Enzo, de 4 anos, foram os autores do desenho a duas mãos.

“Na Bahia, apenas o Hospital Espanhol está recebendo esta homenagem. Exatamente por ser a Unidade referência no enfrentamento à pandemia. A homenagem é, sobretudo, o reconhecimento de profissionais que trabalham com o tema da cooperação humanitária, assim como a Diplomacia. Neste contexto de incentivo e apoio, uma comunidade de brasileiros que residem em Xangai mobilizou suas crianças para fazerem desenhos destinados a profissionais da saúde no Brasil. E hoje estamos aqui, simbolicamente, com o desenho, trazendo o reconhecimento e o apoio de brasileiros no exterior” – explicou o Diplomata Celso de Arruda França. Ele fez a entrega do desenho ao Coordenador de UTI do HE, o Enfermeiro Adson Montes, e ao Gerente Médico do HE, Dr Leonardo Azevedo, ambos representando as centenas de Colaboradores que atuam no Hospital Espanhol.

Gestores do INTS estiveram presentes à cerimônia: o Presidente, José Urpia, o Gerente de Contratos, Fábio Finamori, e a Gerente de Comunicação, Joana Maltez. Cerca de 40 colaboradores do Hospital Espanhol participaram da homenagem que receberam, enquanto outras dezenas, permaneceram nos seus postos de trabalho, no plantão daquele dia, quando a Unidade já apresentava uma taxa de ocupação acima de 90%, sinalizando a chegada de mais uma onda da Covid.

Coroação de uma luta

O Presidente do INTS, José Urpia, disse sentir-se orgulhoso em prestigiar o evento promovido pelo Itamaraty para homenagear o Hospital Espanhol. “Este reconhecimento vem coroar a luta dos profissionais do INTS que juntos têm enfrentado a Covid com um trabalho de excelência. Vivemos momentos muito difíceis. Mas pior seriam, se a população baiana não tivesse a chance de contar com um serviço de assistência de qualidade como este. Infelizmente, uma nova onda está surgindo. Estamos preparados para enfrentá-la. E por isso que estou aqui hoje, para fortalecer o nosso time!” – explicou Urpia.

Falaram em nome do Hospital, a Diretora-geral, Sílvia Herranz e o Diretor Médico, o infectologista Roberto Badaró, que ressaltou a representatividade do desenho ter vindo de crianças residentes na primeira cidade do mundo a ser vítima da Covid, Xangai. E de ter chegado até o Hospital Espanhol, exatamente, quando a sua equipe de profissionais prepara-se para enfrentar a 5ª onda da doença, estruturando-se para dobrar o número de leitos disponíveis.

“Nós estamos muito felizes com esta representatividade e reconhecimento. De forma lúdica, e singela, nos abraçou e afagou. A equipe assistencial, sobretudo, chegou a uma exaustão, enfrentando o medo do desconhecido. Ao longo de mais de dois anos de trabalho, fomos amadurecendo em todos os sentidos, lutando por um mundo melhor. De certa forma, às crianças que representam o futuro, chegaram até aqui com os seus desenhos, fortalecendo a nossa equipe que segue trabalhando arduamente, dia a dia, para este futuro” – externou com emoção a Diretora-geral do Hospital Espanhol.

O evento foi encerrado ao som do violão do musicoterapeuta Marcos Barbosa e do violino do Auxiliar Administrativo Gabriel Alexandre que tocaram a música “Aquarela”, de Toquinho, bem temática de acordo com a cerimônia. A música é referência terapêutica no Hospital Espanhol, desde maio de 2020, e também se fez presente no recebimento da arte das crianças chinesas que presentearam nossos guerreiros da saúde!

Artista Plástico Eliezer Nobre visita sua obra de arte no Hospital Espanhol

Artista Plástico Eliezer Nobre visita sua obra de arte no Hospital Espanhol

O cearense Eliezer Henrique Nobre Barros, 60 anos, o artista plástico Eliezer Nobre, responsável pela criação do belo painel em mosaico, símbolo da Real Sociedade Espanhola de Beneficência, que está na parte externa da Recepção do Hospital Espanhol, visitou sua obra, no último mês de setembro.

O painel tornou-se um lugar-símbolo de vitória. Vitória pelas altas dos pacientes que venceram a luta para a Covid, vitória dos profissionais de saúde que já salvaram quase 5 mil vidas, em dois anos e meio de funcionamento do HE, como o maior Centro de Tratamento para COVID, na Bahia. Ali é onde acontecem os tão esperados reencontros com os familiares que vão buscar os pacientes que receberam alta. Recebidos das mãos dos seus heróis da saúde.

A maioria das famílias faz questão de fazer registros fotográficos do momento, naquele local. Inclusive com a equipe de profissionais. Estes também fazem os seus registros pessoais, de momentos marcantes, independente dos pacientes.

Muitas vezes, parte do painel fica encoberto pelas pessoas, nas fotos. Mas pessoas que escolheram aquele cenário artístico, bonito, alegre e colorido que remete à vida, para serem fotografadas, registrando o momento positivo que jamais será esquecido!

“A obra foi uma encomenda da Real Sociedade Espanhola de Beneficência para manter o seu brasão, datado de 1885, na recepção do prédio principal do Hospital Espanhol. O tempo de montagem desta peça foi de aproximadamente 30 dias. E contei com a ajuda de três pessoas para finalizá-la.” – contou o artista plástico.

Eliezer, quando o seu painel foi instalado, com certeza, você nem imaginaria a simbologia que ele teria numa pandemia. Gratidão pela sua arte. Gratidão pela sua visita surpresa que foi uma surpresa gostosa para o time do Hospital Espanhol.

Primavera recebida com Sarau, no Hospital Espanhol

Primavera recebida com Sarau, no Hospital Espanhol

Os colaboradores do Hospital Espanhol realizaram o “Sarau Sol de Primavera”, no pôr do sol do dia 22 de setembro, para receber a Estação das Flores, sob as árvores, na área externa, de frente para o mar.

Que o Hospital Espanhol tem uma veia musical, isto já é sabido por muita gente. Mas a ação para dar boas-vindas à Primavera foi regada a mais artes terapêuticas. Além de música, teve dança, poesia e a integração de sempre dos profissionais de saúde da unidade. Organizado pela Musicoterapia, o “Sarau Sol de Primavera” teve apoio do NEPS – Núcleo de Educação Permanente em Saúde do HE e foi aberto às apresentações voluntárias.

O Técnico de Enfermagem da UTI 2, Antenor Machado, abriu as apresentações, recitando um poema autoral sobre a primavera. E encerrou pedindo um “viva” à Estação das Flores que foi correspondido e seguido de aplausos de todos que formaram uma grande roda com mais de 60 colaboradores participantes.

Teve jogral do poema “Se” de Bráulio Bessa, recitado por um quarteto feminino da gestão administrativa do HE: Sílvia Herranz, Elane Miranda Reis, Patrícia Andrade Viana e Liz Rocha. Com um trecho do poema que dizia assim e que a leitura estará sempre atualizada para todos nós: “Se renove! Siga em frente! ‘Se’ arrisque! ‘Se’ prepare! E se cair, jamais pare! Levante e se refaça! ‘Se’ entenda! ‘Se’ reconheça!”

Intercaladas por músicas com vozes, violão, violino e passarinhos nas árvores, fazendo o backing vocal, as apresentações foram seguindo, enquanto o sol ia caindo sobre o horizonte. Quando a música de Beto Guedes que deu nome ao Sarau, “Sol de Primavera”, foi tocada pelo musicoterapeuta Marcos Barbosa, ao violão, Gabriel Alexandre Cavalcante, Técnico Administrativo do SCIH (Serviço de Controle de Infecção Hospitalar), ao violino, e cantada por todos os colaboradores que formaram a roda, a enfermeira Patrícia Fontes fez uma apresentação de dança do pano. O pano foi um avental de Kami com flores de papel coladas. Porque o improviso e a criatividade fazem parte da rotina dos profissionais de saúde. E quando vem com arte, então, vale mais ainda!

Sarau deu oportunidades inéditas para alguns colaboradores

Gabriel Alexandre toca violino há cinco anos, mas esta foi a primeira vez em que se apresentou para os colegas do Hospital Espanhol. “Eu nunca tinha me apresentado tocando violino no meu ambiente profissional. Foi uma experiência maravilhosa. Estou muito, muito grato pela oportunidade de trazer um pouco do meu lado musical para cá” – comentou o violinista e profissional de logística administrativa.

A segunda rodada de poema ficou por conta das psicólogas, Juliana Matos e Larissa Lemos que recitaram “Presságio”, do poeta português Fernando Pessoa.

Depois das apresentações artísticas, o jardineiro do HE, André Silva dos Anjos, assumiu a pá e o comando para as plantações de mudas de flores no canteiro principal do prédio Administrativo do HE. Taís Duarte, Analista de RH e Rebeca Nunes, Coordenadora das Enfermarias, foram duas colaboradoras que plantaram mudas de flores. “Foi um prazer muito grande para mim, participar desta celebração pela chegada da primavera, junto com todos vocês. É a primeira vez que faço parte de uma ação como esta, me sentindo parte do grupo. Muito obrigado!” – externou André, o jardineiro, que passa a sua rotina de trabalho diário entre canteiros e plantas.

A chegada da primavera reuniu e uniu um grupo grande de colaboradores do HE. Já era quase noite, ao término do Sarau e o recado de Bráulio Bessa seguiu reverberando nas cabeças e corações: “Se olhe meu povo. Se olhe, se valorize. E se permita errar. Se dê de presente a chance de pelo menos tentar. Se o ‘se’ for bem usado, o impossível sonhado pode se realizar!”

Reike em palestra e em sessões, para colaboradores do Hospital Espanhol

Reike em palestra e em sessões, para colaboradores do Hospital Espanhol

Depois de palestra introdutória, durante este mês de setembro, os colaboradores do Hospital Espanhol estão recebendo sessões de reike, às quintas-feiras.

No HE, o mês de setembro começou com palestra sobre reike para os colaboradores. Na tarde do dia 8, o médico psicanalista Heldon Patriarcha, especialista em saúde e espiritualidade, ministrou a palestra “O que é o reike e sua aplicabilidade”, para um grupo com cerca de 40 colaboradores, em que muitos nunca tinham ouvido falar sobre o reike.

E o que é o reike?

“O reike é uma técnica que usa a energia universal vital, ajudando não só na cura física, como na mental, na emocional e na espiritual. O reike desbloqueia a energia, regulando o seu fluxo, reequilibrando a saúde e o bem-estar, através dos chakras que são os centros energéticos, distribuídos pelo corpo. E a sua prática é feita pelo terapeuta especializado ou o mestre de reike, por meio da imposição de suas mãos, nos chakras da pessoa atendida” – explica o médico Heldon Patriarcha.

A palestra, promovida pelo NEPS – Núcleo de Educação Permanente em Saúde do Hospital Espanhol, teve o objetivo de esclarecer o conceito do reike e os benefícios da sua prática. Isto para a compreensão e conscientização do profissional de saúde sobre esta terapia de medicina alternativa que é secular. Esta apresentação introdutória serviu para aqueles que não a conheciam e que terão a chance de recebê-la, semanalmente, nos plantões diurnos das quintas-feiras do Setembro Amarelo.

O reike é de origem oriental, iniciado nas primeiras décadas do século XX e foi reconhecido pela OMS em 2017. No Brasil é oferecido pelo SUS como Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Assim como a arte-terapia, a meditação e a yoga.

No HE, o reike surpreendeu e agradou

Rogério Nascimento é enfermeiro da UTC – Unidade Transitória de Cuidados do HE, participou da palestra e recebeu do médico Heldon Patriarcha uma aplicação de reike, assim como todos os presentes que também quiseram. Ao término, aparentemente relaxado e meio sonolento, o enfermeiro comentou: “Dá para sentir uma diferença muito grande, entre o antes e o depois de receber o reike. Nós que somos da assistência, ficamos muito tensos, com noites perdidas, dores nas costas… E deu para dar uma relaxada”. Ele não tinha conhecimento sobre a função e os benefícios do reike, na área de saúde. “Inicialmente, eu achava que era uma religião, não sabia o quanto pode ajudar na cura, como medicina alternativa. Então, na palestra de hoje, ampliei meus conhecimentos e ainda saí me sentindo melhor do que cheguei” – contou o enfermeiro.

Uma colega de Rogério Nascimento, técnica de enfermagem da UTC do HE, Maria Cristina da Cruz, também nunca tinha ouvido falar sobre o reike. Teve o seu ministrado pelo palestrante e comentou, após a sessão: “O que mais me chamou atenção foi o conhecimento que adquiri sobre a possibilidade da troca de energia para o reequilíbrio e bem-estar. Quando me sentei para receber o reike, estava com dor de cabeça. Senti a energia das mãos de Dr. Patriarcha e a dor passou”.

O médico Heldon Patriarcha contextualizou a proposta da realização da palestra para os colaboradores do HE: “A redução e alívio do estresse, de dores musculares e de fadigas são alguns dos inúmeros benefícios que o reike proporciona. Portanto, é uma terapia bem adequada para o perfil dos profissionais que atuam no Hospital Espanhol, lidando com pacientes em quadro de covid”.

Cuidar de quem cuida é lema, é tema e é prática do INTS. Cuidar da saúde do colaborador é cuidar do seu maior recurso, o humano, que cuida da saúde de milhares de pessoas beneficiadas em centenas de unidades de saúde sob a sua gestão.

“O INTS está de parabéns! Por esta preocupação com a gente, por este cuidado com os seus colaboradores. Quero parabenizar de verdade e agradecer de coração à instituição” – fez questão de ressaltar a técnica de enfermagem, Maria Cristina da Cruz. E ela tem toda razão. Não é à toa que nosso coração é INTS!